O ambiente digital instigou a expansão desse processo pelos continentes. Os primórdios desse fenômeno social aconteceu quando os hackers sentiram que era indispensável estar trabalhando juntos em um mesmo espaço. Já o termo “coworking space” foi usado oficialmente pela primeira vez em 2005, em São Francisco, pelo programador Brad Neuberg. Diminuir os custos (água, luz, internet, entre outros), aumentar a produtividade, flexibilidade, apresentação de um âmbito profissional e semelhança de valores são alguns dos propósitos para a criação desses locais. A partir dessas razões, pode-se perceber o quanto o coworking vem proporcionando parcerias entre empresas que se complementam entre si, além de oportunizar um ecossistema diversificado.
Segundo o Censo Coworking Brasil 2017, a adesão a esse tipo de estrutura corporativa cresceu 114% em relação a 2016. Considerando o cenário nacional, há cerca de 810 espaços coworkings atualmente, chegando a 56 mil estações de trabalho. Isso resulta em um envolvimento de 210 mil pessoas circulando por esses ambientes mensalmente, o que gerou ao final de 2016 um faturamento de R$ 82 milhões. Confira os principais centros de coworking por estado e cidade:
Estado | Quantidade de espaços
São Paulo | 336
Rio de Janeiro | 78
Paraná | 69
Minas Gerais | 67
Rio Grande do Sul | 55
Cidade | Quantidade de espaços
São Paulo | 217
Rio de Janeiro | 71
Belo Horizonte | 47
Curitiba | 44
Porto Alegre | 36
Fonte: Censo Coworking Brasil 2017
Juliane Guez