Ergonomia em casa: quando design encontra saúde e conforto

Quer trazer o conceito de “ergonomia em casa” para dentro do seu lar? Quando pensamos em conforto, é comum imaginar tecidos macios, encostos amplos, superfícies acolhedoras e poltronas confortáveis. Mas ele começa muito antes disso, na forma como o corpo se relaciona com os móveis e os próprios ambientes.

Neste texto, vamos explorar porque o conceito de “ergonomia em casa” tem ganhado tanto espaço nos projetos, e como deve ser aplicada por todos que buscam um lar verdadeiramente funcional e de luxo. Acompanhe!

Ergonomia em casa: o que significa?

Ergonomia nada mais é do que o estudo da relação entre as pessoas e os objetos que elas usam. Sua função é tornar essas interações mais naturais e fluidas, respeitando os limites e os movimentos do corpo humano.

Quando aplicada ao ambiente doméstico, a ergonomia trata de criar móveis e organizar espaços de uma forma que eles acompanhem os movimentos e as necessidades dos moradores.

Por que a ergonomia no mobiliário é importante?

Embora muitas vezes associada ao trabalho, a ergonomia gera impacto muito além do que em um consultório ou escritório.

No lar, os móveis ergonômicos são aplicados para ajudar na prevenção de acidentes, diminuir dores, evitar tensões musculares e sobrecargas, ou até impedir problemas mais graves de postura e circulação que podem comprometer a saúde e a qualidade de vida. 

O que classifica um móvel ergonomicamente “perfeito”?

Um móvel ergonomicamente perfeito é aquele que, primeiramente, respeita as proporções e os movimentos naturais do corpo humano. Movimento dos braços, pernas, pescoço, coluna… Nada causa desconforto ou mau jeito. 

Em seguida, projeta-se o móvel para se adaptar ao espaço residencial. Ajustam-se altura, profundidade, angulação e resistência para reduzir o esforço físico e garantir o suporte ideal ao usuário.

Além disso, um bom móvel ergonômico também considera o contexto de quem vai utilizá-lo: suas atividades, tempo de permanência, altura, idade, rotina, entre outros. 

Se o móvel cumpre esses critérios, ele pode ser considerado um móvel ergonomicamente “perfeito”, acima da média em funcionalidade e bem-estar.

Móveis planejados entram na categoria de móveis ergonômicos?

A resposta para a pergunta é: Sim! E não apenas porque os móveis planejados cumprem os critérios que mencionamos, mas porque eles ainda conseguem unir todo esse conforto à elegância, estilo e alto padrão.

Como são desenhados com base nas medidas e rotinas específicas dos moradores, os móveis respeitam os princípios da ergonomia, considerando também a personalidade, os hábitos e o estilo de vida de cada casa.

Quais os cuidados ao aplicar ergonomia em casa

Atualmente, existem muitos produtos padronizados que vendem a ideia de conforto e funcionalidade.

É recomendado muita atenção ao considerar esses modelos, pois um móvel ergonômico precisa, antes de mais nada, ser personalizado para respeitar a realidade física e a rotina do comprador.

Por isso, o primeiro passo para trazer mais qualidade de vida ao lar é contratar uma empresa especializada em móveis sob medida. Os profissionais envolvidos saberão transformar suas necessidades em soluções funcionais e personalizadas.

Em seguida, juntamente ao time designers e projetistas, é importante também considerar os seguintes pontos: 

1. Altura ideal para cada uso

A altura dos móveis influencia diretamente na postura e na forma como o corpo se adapta ao espaço. 

Uma bancada de cozinha, por exemplo, deve permitir o preparo de alimentos com os braços em ângulo confortável, evitando inclinações excessivas. Da mesma forma, mesas de trabalho devem posicionar a tela na altura dos olhos e os antebraços em linha reta sobre o tampo. Ou seja, a altura deve estar de acordo com quem vai utilizá-los

2. Profundidade e inclinação adequadas

Sofás e poltronas com profundidade mal calculada geram cansaço muscular e prejudicam o apoio lombar. Na hora de projetar esses móveis, é importante certificar que o encosto e o assento respeitem a curvatura natural da coluna e ofereçam suporte firme.

3. Alcance e acessibilidade dos itens

A ergonomia no mobiliário também preza por esforço mínimo e eficiência nos gestos do dia a dia. Por isso, é importante posicionar armários, gavetas, nichos e prateleiras conforme a frequência e o tipo de uso.

Objetos de uso diário, como a da lavanderia, por exemplo, devem estar ao alcance das mãos, sem necessidade de subir em escadas ou se curvar repetidamente. Para objetos com menor incidência de uso, recomenda-se deixá-los em alturas superiores ou inferiores, desde que acessíveis com segurança.

4. Circulação e liberdade de movimento

Além dos móveis em si, a disposição deles no espaço também é importante para garantir uma rotina mais fluida. 

O espaço de circulação deve permitir movimentos amplos, principalmente em cozinhas e banheiros, e em casas com crianças, idosos ou pessoas com mobilidade reduzida.

5. Iluminação funcional e complementar

Poucos sabem, mas o design ergonômico não se limita ao toque, mas também envolve a percepção visual. Ambientes bem iluminados favorecem a postura, reduzem o cansaço ocular e criam atmosferas mais equilibradas. 

Portanto, converse com seu projetista para inserir luminárias direcionadas em áreas de trabalho, luz quente para relaxamento, spots em locais estratégicos e aproveitamento da luz natural.

6. Texturas e materiais agradáveis ao toque

Assim como a iluminação, a escolha dos materiais também interfere na experiência sensorial com os móveis. Acabamentos ásperos, escorregadios ou frios podem gerar desconforto, ainda que visualmente parecem sofisticados. 

Se o objetivo é total conforto, opte por estofados com toque suave, superfícies que não agridem a pele e materiais resistentes ao uso cotidiano.

A Finger se preocupa com a qualidade de vida de seus clientes, tanto quanto à qualidade dos móveis planejados que produz. Portanto, se você quer trazer o conceito de “ergonomia em casa” para dentro do seu lar, não deixe de solicitar uma proposta online ou então conhecer nosso showroom mais próximo.