Uma dúvida muito comum das famílias ou, até mesmo, quando você decide morar sozinho é: o que é melhor, apartamento ou casa? Essa é uma questão bastante comum e que gera muitas análises de prós e contras.
Mas afinal, quais são os critérios que devem ser levados em consideração nessa questão? Há uma série de fatores que, quando analisados, podem ajudar você nessa decisão.
Veja os principais deles a seguir! Boa leitura.
Segurança
Em questão de segurança, há uma diferença considerável e que gera prós e contras entre as duas opções. Por exemplo, morar em apartamento garante que sempre terão vizinhos que acompanharão o dia a dia e verão se tiver alguma movimentação estranha. Além disso, justamente por essa questão, tende a ser um lugar com menos tentativas de invasão.
Contudo, a segurança no local depende de um pacto coletivo: moradores e funcionários precisam agir de forma a evitar problemas. Por exemplo, se um dos vizinhos abrir o portão para um desconhecido, todo o condomínio estará exposto.
Já em casa, a segurança dependerá apenas dos moradores. Vocês podem reforçar os cuidados com câmeras de segurança, luz com sensor de movimento, alarmes, entre outras questões, para minimizar riscos.
Ao mesmo tempo, como há menos chances de serem vistos, são locais mais visados por criminosos, principalmente se eles identificarem os horários de movimentação da sua residência.
Contato social
Para quem mora só, ou passa o dia fora e tem parentes mais velhos que vão morar no local, um apartamento tem a vantagem de ter maior contato social. Você convive de forma mais próxima com os vizinhos no dia a dia, facilitando fazer amizades.
Esse é um ponto bastante considerado, por exemplo, por pessoas que vão morar sozinhas, principalmente em outras cidades. A proximidade com os vizinhos pode ser útil, por exemplo, em caso de problemas como ajuda em reparos ou, até mesmo, quadros de saúde.
Na questão dos parentes mais velhos, se você tende a sair durante o dia, caso aconteça alguma coisa, algum vizinho pode ouvir (ou ele ser um dos contatos de emergência) e poder socorrer a pessoa até que você chegue no espaço. Com isso, há maior segurança e conforto para todos os envolvidos.
Isso é bom também para as crianças, que podem fazer novas amizades no espaço (principalmente se o prédio tiver área de lazer para os pequenos, que poderão brincar em grupo no espaço de forma segura). Assim, é possível que elas estabeleçam laços que poderão, até mesmo, durarem para toda a vida.
Em casa o contato social é menor, já que há um maior distanciamento com seus vizinhos. Há pessoas que até preferem essa restrição, pois são mais introspectivas e gostam de pouco contato.
Privacidade
Ao mesmo tempo em que o apartamento proporciona maior contato social, ele também gera problemas de privacidade. Com o contato próximo, é muito comum que o seu vizinho tenha contato mais próximo com questões da sua rotina e, até mesmo, uma maior visibilidade do que acontece em sua casa (algo que pode ser um incômodo para muitas pessoas).
Já a casa, por ter uma distância maior com os vizinhos (e, também, o reforço do muro) não passa por essas questões, sendo mais fácil lidar com essas questões.
Barulho
De forma semelhante à privacidade, neste quesito, a casa sai a frente novamente. Neste caso, como há um maior espaço entre vocês, normalmente o barulho não afeta os vizinhos (isso vale tanto da casa deles para você quanto o contrário).
Nos casos em que há problemas deste tipo, é porque o barulho está, de fato, excessivamente alto e pode ser o caso, até mesmo, de contar com ajuda de autoridades locais.
Contudo, apesar de os apartamentos terem essa questão do barulho muito presente (principalmente nos casos em que a infraestrutura do condomínio facilita isso, por exemplo, apartamentos no térreo próximo ao salão de festas), temos um ponto aqui que pode até ser favorável para eles: a presença do síndico.
Temos aqui um instrumento mediador importante. Se o barulho estiver fora das regras do local (por exemplo, após às 22h ou realmente de forma muito excessiva e incômoda para os moradores), o síndico pode intervir e, até mesmo, aplicar multas para quem não cumprir as regras.
Com isso, há menos estresse no dia a dia. No caso da casa, os conflitos podem ser mais complicados de serem resolvidos nessa situação.
Infraestrutura e lazer
Tanto as casas quanto os condomínios de apartamentos podem contar com boas infraestruturas para comodidade dos moradores e lazer. Você pode encontrar uma casa, por exemplo, com espaço de lazer para crianças e piscina (vale, até mesmo, para condomínio fechado de casas), bem como um apartamento que esteja em um condomínio com uma boa infraestrutura de lazer.
Uma questão interessante aqui é a questão da manutenção. Na casa, você ficará responsável pela limpeza e conserto de eventuais problemas que surgirem. Por exemplo, a piscina precisa ser higienizada constantemente e isso ficará por sua conta.
No condomínio, essas manutenções são feitas periodicamente e faz parte da rotina do local, ou seja, você não terá dor de cabeça com isso. Contudo, isso dependerá da postura do síndico. Em alguns casos, as manutenções podem demorar mais tempo do que realmente deveriam.
Mas afinal, como escolher se é melhor apartamento ou casa para morar? Na verdade, você precisa pesar os prós e contras caso a caso. Para muitas famílias, por exemplo, o critério de barulho pode ser determinante (por exemplo, para quem trabalha home office e faz muitas reuniões ao longo do dia). Para outras, a segurança pode ser mais importante.
Como decidir então? Pense na rotina de vocês e o que realmente traz mais impacto para o dia a dia, sendo um importante critério de decisão. Assim, sente e considere todos os prós e contras e tome sua decisão. Ambas podem ser muito positivas, então depende da sua experiência.
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