A PERFEIÇÃO DO IMPERFEITO

a-perfeicao-do-imperfeito

A grande onda para os próximos anos é que os designers se concentrarão em adicionar alma à tecnologia e comemorar a imperfeição na criação humana. A vida real não é perfeita – é muito mais interessante que isso. Como a tecnologia digital permite designs cada vez mais elegantes e impecáveis, os criativos investirão na imperfeição – as texturas, esquisitices e constrangimentos que nos tornam humanos, e que tornam os objetos que usamos e os espaços em que habitamos especiais.

Thomas Heatherwick criou o projeto de Cingapura Nanyang Learning Hub com imperfeição em mente, e segundo ele, “a estranheza está bem”.

As paredes do edifício são texturizadas usando moldes de silicone, dando a impressão de argila molhada, e o espaço está aberto para todos, com “brechas não programadas” que o tornam mais amigável ao ser humano.

Outro projeto, este com a curadoria do artista John Walter, leva a exposição Shonky: “A Estética do Constrangimento” olha para artistas e designers que estão explorando a “estranheza visual”. A mostra propõe que shonkiness está emergindo como uma alternativa aos valores de produção “que definem outros artistas da era contemporânea”.

Em 2020, estaremos procurando shonkiness – para texturas imperfeitas que refletem mais as pessoas verdadeiramente, de forma mais inclusiva e mais gentil.

Artesanato, tecnologia e bem-estar se cruzam no Design Afetivo. Sensorial, a tatilidade estará no centro dos espaços de convivência, com ênfase na calma.

O minimalismo continuará a se aquecer com o uso de cores e tato, com foco em acabamentos foscos e porosos, ângulos arredondados, perfis suaves e aparentemente imperfeitos.

Minimalismo pigmentado

– O movimento em direção a um minimalismo mais quente levará designers e marcas a vestir produtos e ambientes com pigmentos saturados;

– A tatilidade fosca será fundamental, pois as cores revestirão superfícies em declarações monocromáticas, que são ideais para espaços residenciais e de também comerciais;

– Coordenadas em uma única tonalidade podem ser usadas para criar conjuntos atraentes e interiores projetados para serem exibidos – instagramáveis. Isto é uma alternativa visualmente reconfortante à mistura maximalista.

Formas orgânicas

– Materialidade e tatilidade são áreas-chave de foco para o Design Afetivo (clique aqui para ler o conteúdo), e assumirão a forma de itens de interiores com uma irregularidade proposital, que tem um visual artesanal e pessoal;

– A direção retrô continuará de maneira mais suave, graças a cores, cantos arredondados e design de superfície aprimorados;

– Os volumes angulares serão vestidos com tecidos e texturas foscas para uma sensação mais quente.

O calor dos materiais

– Uma tendência escandinava que está emergindo e se tornará ainda mais relevante em interiores é o calor da madeira;

– Madeiras claras garantem uma estética essencial, mas acolhedora. Essa direção é traduzida em padrões com abstração refinada, geometria estilizada e cores discretas;

– Outros acabamentos também estarão em alta para levar calor: metal escovado, acabamentos mate, bordados e pespontos, nervuras e imperfeição proposital.

Estampas feitas de mosaico de tijolos e pintura à mão roubarão a atenção, juntamente com linhas pontilhadas, flora e fauna do deserto e muita assimetria.

Está pronto para utilizar a imperfeição ao seu favor?

Você pode estar sempre atualizado com a Finger e com o Refresherbasta clicar aqui.

Créditos:

REFRESHER® Trends

Your Privacy

You can manage, according to your preference, the cookies options, which are used in accordance with our privacy policy and commitment to protect your personal data. Learn more in our Privacy policy.