Está cada vez mais forte a necessidade de se resgatar elementos culturais importantes da cultura e arquitetura africana. Afinal, por séculos, os povos oriundos do continente não podiam expressar suas tradições, sobretudo porque precisavam se adequar aos preceitos dos colonizadores.
Foto por: Fynn Schmidt (Unsplash)
Como uma forma de reparar essas questões, a arquitetura africana tem se tornado cada vez mais presente nos projetos, resgatando a ancestralidade desse povo tão intimamente ligado à história do nosso país.
Quer saber mais sobre este tema? Continue lendo e tire suas dúvidas sobre o tema!
A representatividade da cultura africana
Trazer a arquitetura africana para o debate implica fazer uma reparação histórica sobre a cultura de um povo que sofreu sérios impactos com a opressão da escravidão e a diáspora forçada de seu povo.
Foto por Annie Spratt (Unsplash)
Assim, a busca pela representatividade da cultura africana é uma forma de trazer, novamente, esses elementos culturais tão importantes para os descendentes desse povo. Além disso, por diversos motivos, a cultura africana teve um espaço muito reduzido nos últimos séculos. Por isso, é importante não só resgatarmos, mas tirarmos a invisibilidade sobre os elementos culturais africanos.
O que é a arquitetura africana?
A arquitetura africana tem mais de 35 mil anos de história e vai muito além das pirâmides do Egito, diferentemente do que o senso comum acredita. Temos elementos riquíssimos em todo o continente.
Foto por Spencer Davis (Unsplash)
Tal como a arquitetura na América Latina varia de país para país (por exemplo, a tradição brasileira não é a mesma da mexicana e caribenha), podemos encontrar diferenças significativas entre alguns países e povos do continente. Entretanto, algumas características são bastante comuns entre eles e, por isso, podemos falar em uma arquitetura genuinamente africana.
4 formas de aplicar esse estilo no seu projeto
Para você que deseja aproveitar e dar maior visibilidade para a arquitetura africana em seu projeto, que tal incorporar esse estilo em seus projetos? Confira 4 alternativas a seguir.
1. Geometria
A geometria tem um apelo muito forte na cultura africana, e na arquitetura não seria diferente. É muito comum o uso de fractais, ou seja, podemos fazer representações de imagens reais ou surreais por meio de estruturas fragmentadas em partes menores.
Dyeji em Angola – Arquitetos: Costa Lopes – Foto: Fabrice Fouillet
Os fractais são elementos comuns na natureza, o que evidencia um laço muito forte dessa cultura com a observação dos elementos naturais. Por exemplo, vilas inteiras possuem formações de anéis que crescem de dentro para fora, tal como encontramos em algumas conchas, por exemplo.
2. Cores fortes
A arte tem um forte elemento cultural na África e, obviamente, isso passa, também, para a arquitetura no continente. É muito comum o uso de coloridos vibrantes nas pinturas externas das casas, e isso tem um elemento social importante, mostrando o poder das cores.
Construção localizada na Núbia – Reprodução: Twitter
Por exemplo, para o povo Ndebele, o uso de uma determinada cor na parede da casa significava que o povo local deveria orar pelos moradores, pois havia alguém ali com algum problema de saúde.
3. Estampas étnicas
Em conjunto com cores vibrantes, as estampas étnicas têm um papel importante na cultura africana. Por meio dela, era possível expressar crenças religiosas, laços familiares, avisos sobre pessoas doentes na família, entre outros. Atualmente, pode ser utilizado para gerar uma decoração sensorial interessante nas residências.
Foto por Eva Blue (Unsplash)
4. Materiais sustentáveis
Outro elemento bastante utilizado na arquitetura africana são os materiais sustentáveis e naturais nos projetos. Assim, ao adotá-los nos projetos, pode-se pensar em uma casa sustentável. Alguns materiais comuns são:
Foto por Matt Atherton (Unsplash)
madeira;
lama;
palha;
tijolos de barro;
pedras.
Foto por Tomsadventures (Unsplash)
A arquitetura africana é o símbolo de uma cultura de um povo e está cada vez mais em evidência diante da necessidade de resgatar a diversidade de tradições e realizar reparações históricas.
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