Em uma residência, muitos recursos podem ser aproveitados para criar um espaço aconchegante. Os tecidos são bons exemplos porque promovem conforto tátil e visual a partir de suas cores e texturas. Se você conhece o potencial dessas peças, é provável que já tenha se perguntado como usar tapete da melhor forma.
Como todo artigo ou acessório, os tapetes devem estar adequados ao local e ao estilo de vida dos moradores. Quem pretende atingir esse objetivo precisa avaliar uma série de características antes definir o modelo ideal para cada cômodo.
Quer saber por onde começar e acertar na escolha de diferentes peças? Não perca as dicas que separamos para ajudar você!
1. Considere o ambiente e suas medidas
O primeiro passo é avaliar as dimensões do local que receberá o tapete. Afinal, você investirá em um item que enfeita o espaço e, ao mesmo tempo, delimita a área do piso. Portanto, considere o tamanho do cômodo e, se necessário, tire as medidas com o auxílio de uma trena.
Conhecer as dimensões de cada ambiente é fundamental para encontrar tapetes proporcionais e evitar erros na escolha. Veja, a seguir, algumas indicações de uso para cada área da casa:
- quarto de criança ou de solteiro — um único tapete estreito ao lado do berço ou da cama;
- quarto de casal — uma dupla de tapetes (um para cada extremidade da cama) ou uma peça grande, que consiga preencher toda a área sob os móveis (cama e mesa de cabeceira);
- banheiros e lavabos — os famosos conjuntos, que incluem tapete para a área do box, da pia e do vaso sanitário, são perfeitos para a decoração do banheiro;
- corredores — uma ou várias passadeiras são ideais, já que têm formatos que acompanham a configuração estreita das áreas de passagem;
- cozinhas — tapetes individuais retangulares costumam funcionar bem por cobrirem apenas o piso em frente às áreas de trabalho (pia, bancada, fogão etc.);
- sala de estar — modelos amplos são os preferidos para potencializar a sensação de aconchego nesse ambiente, que tende a ser o mais adequado para receber diferentes tipos de tapetes;
- sala de jantar — um tapete que preencha todo o piso ocupado pela mesa de refeições e pelos assentos (bancos ou cadeiras);
- varandas — modelos maiores são úteis para forrar áreas de estar, enquanto passadeiras podem orientar os principais pontos de passagem.
2. Pense nas necessidades dos moradores
Beleza, segurança e praticidade são características que merecem atenção durante a escolha de um tapete. Afinal, o uso de um modelo inadequado pode desvalorizar a estética do ambiente, prejudicar a rotina das pessoas e até causar acidentes.
A boa notícia é que há muitas opções no mercado e essa variedade permite encontrar o produto ideal para cada perfil de consumidor. Por exemplo: se alguém da sua família é sensível à poeira e a diferentes agentes patogênicos, o ideal é priorizar tapetes antialérgicos ou que têm substâncias antiácaro.
Por outro lado, casas habitadas por idosos ou crianças pequenas devem ser decoradas com peças que tenham acabamento antiderrapante. Nesses casos, o ideal é evitar o excesso de tapetes e preferir sempre aqueles modelos que ficam presos ao chão, como os emborrachados.
Outro aspecto que interfere no bem-estar dos moradores é a facilidade de limpeza desses artigos. Uma pessoa que precisa ganhar tempo na higienização dos tapetes deve escolher versões mais escuras — que disfarçam manchas — e trabalhadas com fibras sintéticas, que têm manutenção simples.
3. Combine os detalhes das peças com a decoração
A definição das cores, estampas e texturas contempla as principais dúvidas sobre como usar tapete. De fato, é importante ir além das preferências por determinada tonalidade ou desenho. Tenha em mente que você selecionará peças capazes de complementar o visual do cômodo.
Por isso, observe o estilo que predomina em cada área da casa e busque soluções a partir dessa análise. Um quarto com decoração clássica, por exemplo, pede tecidos mais ornamentados e chamativos. Se ele tiver cortinas com bandôs e móveis estofados, vale adicionar um tapete persa ou com detalhes dourados.
Um tema moderno ou contemporâneo, por outro lado, fica melhor com a adição de peças discretas, lisas e com cores puras. Vale usar desde tapetes neutros (preto, cinza ou branco) até versões trabalhadas com listras, poás, formas orgânicas (abstratas) ou figuras geométricas.
Áreas infantis e locais descontraídos, como ateliês e salas de jogos, aceitam um toque a mais de criatividade. Para esses locais, os tapetes diferenciados são ótimas pedidas. As opções incluem desde superfícies que simulam gramados até peças com cortes irregulares.
4. Invista em modelos para cada época do ano
Uma estratégia eficiente para manter a casa agradável todos os meses é adaptar o tipo de tecido a cada estação do ano. Essa é uma forma de usar tapete sem precisar abrir mão do conforto, seja durante dias quentes, seja naquelas épocas que marcam baixas temperaturas.
Para uma composição de verão ou de primavera, por exemplo, o ideal é usar peças que tragam sensação de frescor. Assim, vale focar em tapetes leves, lisos e com pouca espessura, que facilitem o contato da pele com o piso. Bons exemplos são as versões fabricadas em palha, sisal, juta ou linha fina.
Os modelos para os meses quentes também devem apresentar cores claras, que ajudam a refletir a luz e a afastar o calor. No caso da primavera, os tons alegres e as estampas que reproduzem detalhes da fauna e da flora funcionam muito bem.
Mas e no outono ou inverno? Como essas estações costumam intercalar semanas de temperaturas amenas com dias bastante frios, a dica é buscar peças que deixem a casa aquecida. Você pode fazer a troca dos tecidos leves por peças mais pesadas, grossas e estruturadas.
Os tapetes felpudos e macios são agradáveis ao toque, por isso, aumentam a sensação de aconchego. Invista em versões de lã, couro, veludo ou sintéticos com pelagem alta. Quanto às cores, compensa ir para as cartelas dos terrosos (como marrom, vinho e bege), que aquecem visualmente.
5. Faça testes para definir o melhor arranjo
Nem sempre o que funciona em uma residência será útil para outra. Logo, por mais que as inspirações sejam positivas no momento de planejar a disposição dos itens em um ambiente, elas jamais substituirão os testes feitos na sua própria casa.
Portanto, separe alguns minutos do seu dia para experimentar diferentes composições. Algumas dicas podem orientar esse processo — preferir tapetes maiores quando quiser obter amplitude e modelos menores se o objetivo for brincar com diferentes estilos.
A solução ideal dependerá da percepção que você teve com cada arranjo. Por exemplo: posicione o tapete de modo que ele fique sob os pés dos principais móveis da sala (sofá, poltronas e mesa de centro). Depois, afaste a peça da mobília, mantendo uma distância de 5 a 10 centímetros.
Reflita sobre os resultados para selecionar o seu preferido ou aquele que valoriza mais o cômodo. O importante é manter os tapetes em posições que favoreçam a decoração e tornem o ambiente funcional — como quem usa peças escuras nas áreas de acesso para reter a sujeira dos calçados.
Agora ficou fácil acertar nas escolhas que envolvem esse acessório tão presente nas residências, concorda? Lembre-se de que, além de aprender como usar tapete, é importante respeitar seus gostos e necessidades para se contentar com os arranjos.
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